25 de março de 2009

DICAS DE SAÚDE



SAÚDE E LONGEVIDADE

È natural, no homem, o desejo de viver longos anos e chegar ao extremo da velhice com órgãos funcionando regularmente.`´E o que se poderia chamar de "perpétua juventude".

Bernerd Shaw, escritor irlandês, que viveu até aos 94 anos, trabalhando, lucidamente, sem apresentar sintomas de senilidade, deve despertar nossa atenção. Se não são poucos os que hoje alcançam essa idade , é porque, como afirmou Sêneca, "o homem não morre mata-se".

Bernard Shaw era abstênio. Certa vez declarou a um reporter: "O segredo da minha saúde, em tão avançada idade, consiste apenas nisto: não bebo, não fumo, não como carne e... não consulto médico."

Há também pessoas que fumam, bebem, comem carne, passam noitadas em claro, e, nãio obstante, atingem, não raro, os cem anos. Desse fato não podemos tirar argumentos em favor do uso e abuso das coisas prejudiciais à saúde. Há também os que suportam trabalhar, com saúde, nas minas de carvão, até aos oitenta ou oitenta e cinco anos de idade, mas quem tirará daí a conclusão de que esse ambiente e esse trabalho são higiênicos e em nada prejudicam a saúde?

Os organismos variam muito. Há os mais resistentes e há os menos resistentes. Ora, tanto estes como aqueles podem prolongar seus dias, e conservar a saúde até o fim, contando que vivam em harmonia com as leis da natureza, evitando toda esp[écie de abuso.

Os paladinos da longevidade, baseado na observação e nos métodos já incorporados à ciência, afirmam que o homem tem a capacidade para viver muito além da média hoje alcançada. O homem não foi feito para viver apenas cinquenta, sessenta, setenta ou oitenta anos, mas para viver no mínimo o dobro.

Afirma o Dr. Henrique Roxo:

"O alccolismo e o abuso da carne são os motivos pelos quais o homem não chega a viver até 140 ou 150 anos, como deveria suceder pelo cotejo com a vida dos animais que, em geral, duram sete ou oito vezes o tempo de sua completa ossificação."

Inúmeras experiências levadas a cabo - entre as quais a do Dr. Alexis Carrel, do Prof. Elias Metchnikoff, do Prof. Jacques Loeb, de Horace Fletcher, de Sanford Benett e do Dr. J. H. Peebles - mostram que a vida pode ser prolongada indefinidamente, contanto que as células sejam conservadas puras e bem nutridas, conforme os desgniois da Providência.

Vamos citar aqui alguns dados curiosos sobre a longevidade:

No livro do Dr. Bogomolets, "Como prolongar a Vida", encontramos interessante relação de exemplos de longevidade humana:

Kentingern (S. Mungo), fundador do Episcopado de Glasgow, viveu 185 anos.

P. Ktzarten, da Áustria, morreu em 1724, com 185 anos de idade.

Tomás Parr, rude fazendeiro, viveu 152 anos, na Inglaterra.

G. Jenkins, de Yorkshire, faleceu aos 169 anos.

J. Gurrington, de Norway, terminou seus dias com 160 anos, quando seu filho mais velho tinha 103 anos e o mais novo 9.

J. Rovem, húngaro, morreu com 172 anos e a sua mulher, Sara aos 164.

Drakenberg, dinamarquês, viveu 156 anos. Aos 90 ainda trabalhava como marinheiro. Casou-se quando tinha 111 anos. Ao morrer sua esposa, quis casar-se outra vez, mas seu pedido foi recusado.

O Dr. P. Defournel, autor do livro "A Natureza Desmascarada", morreu com 190 anos.

Gueirot, membro da Academia francesa de Medicina, que nos deixou o livro "Para Viver Cem Anos", e que viveu, ele mesmo, até à idade de 103 , relata um caso deveras curioso: A 31/7/1554, o cardeal d'Armonac, andando por uma rua, deparou com um octagenário que estava chorando à porta de sua própria casa. Interrogado, o ancião que seu pai o havia castigado. O Cardeal ficou muito surpreso e quis ver o pai daquele ancião. Entrou e conversou com um velho robusto, de mais de 100 anos. Explicou o velho que batera no filho porque este havia faltado ao respeito devido ao avo, por quem tinha passado sem o saudar. Mais curioso ainda, o cardeal desejou conhecer o avô: Era um velho de 143 anos.

Nem precisamos retroceder tantos anos para buscar exemplos de longevidade: Encontramo-los também em nossos dias. haja vista os que a seguir transcreveremos:


"Vegetarianos macróbicos"


"Uma mulher, com a idade de 163 anos, viveu em Moscou. Foi Valentinova Poujak, nascida em 1803, na Ucrânia, antiga superiora de um convento moscovita e que se recorda dos exércitos napoleônicos que ela viu, com idade de 9 anos, em Liow, assim como da abolição da servidão e da primeira ferrovia construida na Rússia. A anciã não sofria de nenhuma doença, conservava toda a sua lucidez, os cabelos nem mesmo embranqueceram e conseguia enfiar uma agulha fina sem usar óculos. Declarou ela aos jornalistas que a entrevistaram certa vez, que a longevidade não constituia exceção em sua família: seus três irmãos tinha 129, 121 e 120 anos de idade.

"Perguntou um dos reporteres: A senhora pode dizer-nos qual seu principal alimento? A anciã respondeu: Eu meus irmãos somos todos vegetarianos." - Gazeta do Povo (de Curitiba), 30 de janeiro de 1966.


"Morreu o homem mais velho do mundo"


"Faleceu em Rabat o homem mais velho do mundo - pelo menos de que se tem notícias. Trata-se do marroquino Hady Mohamed Ben Bark, que assegurava ter 165 anos. O macróbio deixa 250 descendentes, entre filhos e netos. O filho mais velho dos seus cinco casamentos afirma ter 110 anos. O extinto sempre atribuiu sua longevidade a uma saudável dieta vegetariana e produtos lacteos". - Gazeta do Povo (de Curitiba), de 18 de janeiro de 1966.


"É verdade: esse homem tem 160 anos"


"Uma equipe de médicos soviéticos controla o estado de saúde de Chirali Musslimov, por ocasião de seu 160.º aniversário. Musslimov é fenômeno vivo. Há alguns anos puseram em dúvida sua idadfe, mas pesquisas feitas no lugar onde nasceu e uma série de exames médicos muito meticulosos confirmaram-lhe a idade. Diz ele que deve a sua avançada idade ao trabalho, aos muitos filhos e ao seu bom caráter. Goza de ótima saúde, é analfabeto, não fuma, não bebe álcool, come muita fruta e muitos legumes. É verdade que vive num clima de montanha , Barzava, limite da URSS com o Irã, onde o ar é puríssimo. Sua mulher, a terceira, está com 90 anos e o número de seus descendentes é tão grande que ele não sabe quantos são." - Folha de São Paulo, 30/9/66.

Que o homem foi feito para viver mais de um século, isso vemos até nos casos de terceira dentição, depois dos oitenta. Mary Horn - exemplo aduzido por Graves - teve dentes, pela terceira vez, aos 110 anos; Peter Bryan, aos 17 anos. Há também casos de macróbios cujos cabelos, na extrema velhice, de brancos voltam a ser negros. E não é raro o fenômino da completa recuperação da vista em idade bem avançada.

O coeficiente de letalidade de uma nação pode bem dar significativa mostra do nível de saúde de sua população.

As mulheres sempre tiveram índice de vida maior que o do homem. A razão dessa disparidade está, não há dúvida, no modo de vida do homem, que usa álcool e fumo, e comete outras extravagâncias, abreviando a vida mediante um suicidio ora mais ora menos lento. Entre os representantes do sexo feminino, o tabagismo e o alcoolismo estão aumentando, e, proporcionalmente, está diminuindo cada vez mais a diferença de letaluidade entre os dois sexos.

Ao passo que, por um lado, o coeficiente da mortalidade está diminuindo para a totalidade da população, está, por outro lado, aumentando para as pessoas de mkeia idade.

Este fato se explica através da diminuição das doenças e da mortalidade entre as crianças, especialmente entre as de menos de cinco anos, e atrvés do aumento da morbidez entre os adultos que ultrapassaram a casa dos quaenta ou cinquenta.

Nos Estados Unidos, em 1938, o índice médio de vida foi de 63 anos, devido unicamente à diminuição da doenças entre crianças e jovens.

Entre 1890 e 1937, no Estado de Connecticut, por exemplo, a mortalidade entre as crianças de menos de um ano decresceu de 2540 para 907, embora a população se tenha duplicado nesse mesmo período.

Entre crianças de um a cinco anos o coeficiente caiu de 1 162 para 213. Todavia, entre as pessoas de 60 a 70 anos, o coeficiente de letalidade subiu mais do que o aumento da densidade swmográfica .

Muito já fez a Medicina para reduzir a devastação causada pela febre tifóide, varíola, tuberculose, sífilis, diabete e outras doenças.

Os Raios X têm contribuído grandemente para diagnósticos certos e oportunos. A cirurgia está, hoje, muito mais apta do que antigamente, para socorrer os pacientes.

Diante dessa série de fatores, era de esperar, pelo menos que se prolongasse a vida das pessoas acima dos quarenta ou cinquentsa anos.

Mas isso não acontece, mercê da proliferação de outras dôenças como sejam a hipertenção arterial, o cancêr, as moléstias renais, as cardiopatias, etc.

Embora a Medicina tome medidas contra as infecções, não controla os maus hábitos de vida que acarretam, como consequência, essas outras doenças. O que mais assusta é o rápido aumento dos casos de câncer e de moléstias do coração.

Estes fatos deitam, pois, uma pesada responsabilidade sobre os ombros dos que levam ao povo os ensinamentos básicos para a boa saúde.


É ISSO AÍ MINHA GENTE!


CITAÇÃO DO DIA:

"Quando faço palestras para estudantes. digo que a arquitetura não é importante, o importante é a vida."


Oscar Niemeyer


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