26 de fevereiro de 2009

RELAX NO CARNAVAL

Olá pessoal, depois de um bom relax neste período de carnaval que espero tenha sido bom para todos aqueles que como eu não aprecia os festejos, volto a postar meu blog, continuando a história da minha vida e, também, apresentando algumas dicas de como fazer para acontecer. Aí vai:


20 CAMINHOS PARA UM EFETIVO FAZER ACONTECER:



  1. Visualize com detalhes, como se tudo já estivesse realizado. Imagine com detalhes o estado desejado. Essa imagem cristalina é algo que irá naturalmente orienta-lo quanto ao que deve ser feito (como começar etc,)
  2. Dê rapidamente o 1º passo. Confie nos "lampejos" que você tem. Se você sente confiança interior, (não pense em explicar) aja primeiro e dê o primeiro passo. A natureza fará a sequência acontecer (outros passos seus e de outras pessoas que você toca no primeiro movimento)
  3. Faça tudo "de corpo e alma". NÃO SEJA "morno" "fazendo por fazer". Até o "impossível" se torna possível quando nos envolvemos integralmente.
  4. Faça tudo com muito boa vontade e prazer. A probabilidade de dar certo aumenta tremendamente quando fazemos tudo com a mente alegre.
  5. Seja otimista. Não se deixe influenciar pelos cínicos e pelos pessimistas. Ajude a construir o ideal, a cada dia dando o passo do dia.
  6. Concentre-se nos seus pontos fortes. Ao invés de se deixar bloquear por eventuais pontos fracos, ancore-se no que você tem de melhor.
  7. Concentre energia. Evite desperdiçar energia fazendo as coisas "de forma picada", ou começando muitos projetos sem nada concluir.
  8. Decole e vá aperfeiçoando em pleno vôo. Planeje o suficiente. Evite "afogar-se" em "planejamentos que nunca terminam" ou planos que nunca saem do papel.
  9. Esteja sempre focado na busca de soluções. Use sua energia na busca de soluções ao invés de desperdiça-la dedicando-se somente a problemas.
  10. Crie condições favoráveis. Procure trabalhar as barreiras positivamente até que elas se enfraqueçam ou desapareçam ao invés de atravessa-las à força.
  11. Seja natural. Não seja derrotado pelo "excesso de esforço". Faça o que tem que ser feito e mantenha a tranquilidade interior. Dê espaço para a natureza também fazer a sua parte...
  12. Pense sempre nos riscos e nas recompensas. Não se deixe imobilizar pelos riscos. Equilibre sempre tentando visualizar as recompensas possíveis. Uma vez que o balanço lhe pareça equilibrado, aja conforme sua intuição.
  13. Neutralize os "palpiteiros inconsequentes." Não se deixe influenciar por "opiniões" irresponsalvente colocadas pelos outros. Aprenda distinguir conselhos sábios/bem intencionados de comentários "rotineiramente" jogados pelas pessoas.
  14. Evite lucubrar. Não desperdice energia lucubrabdo de mais, principalmente se forem especulações negativas. Ao invés disso, comesse a caminhar mesmo através de um pequeno passo. (lucubrar: dedicar-se a longos trabalhos intelectuais).
  15. Seja transparente. Nem sequer pense desonestamente pois isso drena sua energia. (já imaginou quanto de energia gastamos para "proteger" a mentira contada ontem?). Ser transparente multiplica energia. Energia faz acontecer.
  16. Seja generoso. "A generosidade move montanhas." As coisas fluem melhor à sua volta porque a generosidade faz agir. "Picuinhas", ao contrário, imobilizam as pessoas.
  17. Aja sempre numa postura ganha-ganha. Evite a postura do tirar vantagem de tudo. Aja pensando em benefícios para todos. As coisas passam a acontecer com mais fluidez.
  18. Confie 100% em sua força interior. Fazer acontecer exige fé. Principalmente em si mesmo. É essa convicção que o deixa solto para fazer o que é necessário.
  19. Busque excelência, sempre. Um fazer acontecer efetivo deve sempre estar ancorado na busca do melhor, do perfeito, do ideal. Quão próximos chegarmos à perfeição é outra coisa. O alvo, porém, deve sempre ser a perfeição.
  20. Chute acomodação e "imobilismo" para longe de você. A capacidade de fazer acontecer é algo para ser aperfeiçoado pela vida toda. Não se acomode. Procure sempre melhorar seu próprio recorde

É ISSO AÍ MINHA GENTE! NADA DE PESSIMISMO. VAMOS FAZER E ACONTECER.

CITAÇÃO DO DIA:

"Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível, e de repente você estará fazendo o impossível."

São Francisco de Assis

19 de fevereiro de 2009

DICAS DE SAÚDE



'MENS SANA IN CORPORE SANO"




As desordens morais têm relação com saúde física. Se examinarmos o estado patético dos desajustados mentais, constatamos que os mesmos, com muita frequência, não gozam de boa saúde física.


Consideramos os relatos diários de crimes e contravenções neste país. Crimes hediondos, os mais vis e mesquinhos, levam muitos hoje em dia ao precipício da ruína e do cárcere. Perguntamos: Qual é a causa disto?


É deveras complexo e melindroso esse assunto, mas nem por isso sem solução. O mal se corta pela raiz; remedeia-se nos casos avançados; mas "prevenir é melhor que remediar", diz o sábio refrão popular. Aqui jaz a solução para o mal: Prevenir. Mas, como?


Grande parte dos males da nossa atual sociedade deve-se ao fato de que, em sua maior parte, o povo é enfermo, e, consequentemente, grande proporção dos "desajustados mentais" perambulam por este espaço a fora, constituindo grave ameaça à sociedade e subtraindo aos cofres públicos volumosas somas.


Com verdade o velho adágio - "mente sã em corpo são" - afirma a carência de saúde como causa das enfermidades mentais, pois, sem saúde, não se pode ter uma mente lúcida para enfrentar os problemas da vida.


O principal fator de saúde é que o indivíduo possua sangue limpo. Pelos vasos sanguíneos flui a corrente da vida, levando a todos os setores do corpo as substâncias vitalizantes. Todos os órgãos se alimentam, operam as suas trocas e exercem suas funções, graças à corrente sanguínea. Se o sangue é impuro, em virtude de uma alimentação imprópria, todo o corpo se contamina, e também o cérebro, que, devendo ser um reservatório de pensamentos lúcidos, fica, em vez disso, embotoado, obscurecido e entravado no desempenho de suas funções elevadas.


Em grande parte, os "desajustados" possuem, em maior ou menor grau, o treponema da sífilis no seu sangue.


Pessoas que nos parecem estar em perfeito juízo muitas vezes cometem desatinos que não seriam capazes de cometer se arrazoassem, pensassem por um instante, e usassem de paciência, mas não o fazem porque estão doentes, ainda que nem sempre o saibam. Aliás, a humanidade em geral está enferma, física e espiritualmente.


Os maus tratos infligidos ao corpo se fazem sentir no mais robusto indivíduo, ainda que tardiamente. O não sentir nada momentaneamente não é prova de saúde . È mera ilusão!


A mesma enfermidade não se manifesta de uma só maneira. Nem todos tem a mesma constituição. Daí a mesma doença variar de caráter, de indivíduo para indivíduo.


Ainda não existe um "elixir da longa vida" ou panaceia que cure todos os males. O único caminho seguro é prevenir, seguindo as normas de saúde, que abrangem uma variedade de preceitos que exigem esforços e perseverança.


A higiene mental está relacionada com a saúde física. Higiene em seu sentido lato significa saúde. Saúde mental ou espiritual não é produto do acaso nem cai do Céu. O que de melhor existe no mundo é a felicidade. Mas a mesma não se obtém ao léu. É produto da saúde física e mental. Disserta sobre o assunto eminente autoridade: " A felicidade não reside apenas na posse de bens materiais, no exercício de uma profissão, na remuneração, no convívio de uma sociedade afável, nas vantagens de um ambiente de família satisfatoriamente ajustada. Ela depende de um equilíbrio emocional razoável, de uma segurança interna bem dosada".


Só é feliz quem possui saúde - saúde em todo sentido - é essa a condição que está diante de nós como nosso grande alvo.


Citação do dia:


"Enquanto acreditarmos no nosso sonho, nada é por acaso."


HENFIL


18 de fevereiro de 2009

CONTINUANDO A HISTÓRIA DA MINHA VIDA

Estávamos no mês de Janeiro de 1960 quando meu irmão João foi para Brasília. Minha mãe passou a ficar em casa depois que a Zezé foi com o Paulo para Lorena. Eu estava desempregado, porque estava no período do meu alistamento militar e por isso não conseguia emprego. Minha irmã Nilva só estudava e vivia sempre em tratamento pois, os sangramentos pelas narinas ainda continuavam


A Alzira tinha deixado de trabalhar no hotel para cuidar do filho recem-nascido. O Daniel esteve em casa, vindo de Lorena dizendo para minha mãe que iria deixar o exército pois, seria dispensado em virtude de não querer seguir a carreira militar.


O João, depois de quase um mês, retornou à São Paulo e contou que quando esteve em Brasília, ao passar pela avenida principal a W3, avistou uma lavanderia de grande porte e, teve a curiosidade de conhece-la.


Ao chegar no balcão, constatou um tumulto generalizado no seu interior. Pediu para falar com o Gerente mas, informaram que ele estava muito ocupado e não poderia atender. Meu irmão que tinha muita experiência em lavanderia, percebeu que o tumulto era ocasionado pelo volume enorme de roupas para lavar e passar e, ninguém sabia fazer nada.


Ao questionar uma funcionária que atendia no balcão, ela confirmou que o Gerente estava para ter um colapso pois, a lavanderia estava cheia de roupa e os funcionários, não tendo experiência, não sabiam como processa-las.


Ai o meu irmão falou para a funcionária que ele tinha vindo de São Paulo e que tinha muita experiência em lavanderia, insistindo para que ela chamasse o Gerente novamente mas, dando-lhe esta informação.


O João continuou contando que, o Gerente veio, um pouco zangado e atendeu o meu irmão até com certa grosseria dizendo que estava com muitos problema e não poderia perder muito tempo conversando. Depois que o João se apresentou e falou que era técnico em lavanderia , que tinha muita experiência e que talvez pudesse ajudar, tudo mudou de figura.


Disse ainda meu irmão, que o Gerente nem esperou ele acabar de se apresentar e praticamente o arrastou para dentro da lavanderia. O meu irmão ficou impressionado com o porte da estrutura da lavanderia, que era enorme e tinha um maquinário excelente mas, constatou que havia muita roupa para lavar e passar e, que nem o Gerente nem a maioria dos funcionários tinham experiência e por isso estava aquela confusão toda com, roupas espalhadas por todos os lados.


E eram roupas dos altos funcionários do Governo e, até de escalões próximos ao Presidente Juscelino Kubstichek, que tinham vindo do Rio de Janeiro para a inauguração de Brasília, que ocorreria a pouco mais de dois meses.


Como meu irmão já tinha entregue o veículo que trouxera de São Paulo para Brasília, e, ainda lhe restavam uns quinze dias de férias , ele acertou com o Gerente, que colocaria a lavanderia em ordem naquele período tendo em contrapartida, recebido a oferta de um bom salário, hospedagem e alimentação.


Meu irmão tinha muita experiência por isso, não teve muita dificuldade em resolver todos os problemas até então existentes, bem como, ensinar ao pessoal todas as rotinas de uma lavanderia industrial.


E isto foi feito dentro do prazo de dez dias corridos. Só que, ao terminar a empreitada, o João nos disse que o Gerente da lavanderia, que na realidade era um Diretor da NOVACAP (Companhia Urbanizadora da Nova Capital) não queria que meu irmão voltasse para São Paulo e lhe ofereceu um salário três vezes maior do que ele recebia na Guarda Civil, além de uma casa para morar com a família, em plena Avenida W3 que naquela época (1960) era o point em Brasília.


O João ficou muito empolgado com a proposta e pediu ao Diretor Sr.Expedito (este era o nome dele) que lhe concedesse 15 dias para voltar a São Paulo , resolver todas pendências e assim que estivesse liberado ele retornaria e assumiria a Gerência da lavanderia.


Para agilizar, o Sr. Expedito ainda conseguiu uma passagem de avião para o meu irmão voltar mais rápido para São Paulo pois, as viagens de ónibus eram muito demoradas (cerca de 30 horas de Brasília à São Paulo).


Depois de contar toda essa ocorrência em Brasília, o João disse que tinha aceitado a proposta do Diretor da NOVACAP em Brasília e, que para lá retornaria tão logo resolvesse todos os problemas que o prendia em São Paulo.


Como eu ainda estava desempregado, o João falou com a minha mãe que se eu quisesse e ela deixasse, ele me levaria para Brasília para trabalhar, também, na lavanderia como passador profissional de roupas, em máquinas de passar.


A minha mãe ponderou, dizendo que eu nunca tinha saído de casa e, tampouco, sabia passar roupas, nem com o ferro caseiro quanto mais em máquinas de passar. O João então disse que isto não seria problema primeiro, porque um dia eu teria mesmo que sair de casa e, segundo porque era a oportunidade de ir para uma cidade ainda em construção e que seria a nova Capital do país, com possibilidades de desenvolvimento muito rápido.


Quanto a eu não saber passar roupas, também não seria um empecilho pois, assim que chegasse em Brasília ele me ensinaria nas máquinas da lavanderia mas, que era para mim dizer ao Sr. Expedito, que já trabalhava a bastante tempo no ramo.


Assim, ficou resolvido, que eu também iria para Brasília com meu irmão João a Alzira e o filho deles o Roberto, tão logo ele acertasse sua exoneração da Guarda Civil de São Paulo bem como outras pendências.


Minha mãe, para não ficar sozinha em São Paulo com minha irmã Nilva, resolveu que falaria com meu pai para vender nossa casa, e comprar mais outra em Lorena e ficar morando lá definitivamente, junto com o Paulo e o Daniel que lá estavam.


Depois que o João acertou tudo Em São Paulo, nós seguimos viagem para Brasília, no mês de Fevereiro de 1960 e, lá chegando, fomos morar na Cidade Livre (hoje Cidade Satélite do Núcleo Bandeirante), num enorme barracão de madeira onde já moravam a Vó Eliza, mãe da Alzira mulher do João, e as irmãs dela: a Irene com o marido Jaks, a Antonieta e a Helena.


Dava para acomodar a todos pois o barracão, tinha servido de acampamento para operários que trabalharam na construção de Brasília os "CANDANGOS", e, nós ficaríamos lá até que o João recebesse a casa prometida pelo Sr. Expedito, da lavanderia da NOVACAP.


CONTINUA...


CITAÇÃO DO DIA:

"Os dois fatores que mais nos influenciam são os livros que lemos e as pessoas com quem convivemos."


Horward Hendricks


12 de fevereiro de 2009

CONTINUANDO A HISTÓRIA DA MINHA VIDA

Depois de nos tranquilizarmos com a situação do Nelson, continuamos a levar nossa vida normalmente. No ano de 1959, para aliviar as despesas, minha mãe aceitou um convite da sobrinha Aracy para que , juntamente comigo e minha irmã Nilva fossemos morar na casa que ela acabara de comprar com o marido Vladas (este era o nome do marido da Aracy), em Ribeirão Pires, um bairro próximo ao ABC Paulista (Santo André; São Bernardo e São Caetano).


A casa era uma antiga pensão, muito grande, com muitos quartos, uma copa e cozinha enorme e um belíssimo quintal com jardim e horta.


Como a Aracy trabalhava como enfermeira, em um hospital no centro de São Paulo e, a Marília irmã dela também trabalhava só que na área administrativa de uma indústria de medicamentos a SQUIBBY, em Santo Amaro, elas pediram para minha mãe cuidar da casa e dos filhos da Aracy, a Valda e o Igor.


Minha mãe seria uma espécie de governanta pois, na casa teria duas empregadas: uma cozinheira e outra, lavadeira.


Minha mão aceitou na hora o convite pois, além de ter acomodações para nós, ainda não teria despesas com alimentação e ela receberia, também, um salário, mais as costumeiras doações de toda espécie como roupas, calçados, brinquedos, etc,.


Para mim foi muito boa essa mudança, pois no fundo da casa da Aracy, tinha um enorme campo de futebol, todo gramado, onde eu passei a jogar, diariamente, após terminadas minhas tarefas.


Como Ribeirão Pires fica próximo a cidade de Santos, passei a ir quase todos os domingos assistir jogos do Santos, na Vila Belmiro que naquela época contava em seu elenco com grandes craques como o Pelé, Clodoaldo, Coutinho, Zito, Pepe, etc,. O Pelé então campeão mundial de futebol, era a sensação, empolgando a todos com seu futebol genial.


Como eu torcia para o Palmeiras e, frequentava, também o então estádio Palestra Itália (hoje Parque Antártica), consegui ser selecionado para treinar na equipe de juvenis. Naquela época, o ídolo do time era o Ademir da Guia, "o Divino", como era chamado pelos locutores desportivos como o Geraldo José de Almeida, o Fiori Giliotti e outros mais.


Ficamos na casa da Aracy quase o ano todo de 1959. Mas era muito trabalho, minha mãe levantava muito cedo e ia dormir muito tarde, cuidando dos afazeres diários, que não eram poucos. Eu também, tinha minhas tarefas; cuidava do jardim, da horta, da criação de porcos e galinhas e, ainda ajudava na limpeza da casa e nos pequenos serviços de reparos elétricos, hidráulicos e de pedreiro.


Mesmo considerando todo esse trabalho, tudo corria bem para nós até que um dia, minha mãe recebeu, pela Ditinha, uma notícia muito triste. Meu irmão Nelson havia falecido.


Minha mãe ficou extremamente abalada e, deixando eu e minha irmã Nilva na casa da Aracy, foi se inteirar de como ou do que meu irmão falecera. Até hoje não fiquei sabendo ao certo mas, parece que ele foi morto em uma briga na rua. Minha mãe nunca nos contou exatamente como foi. Só sei que ela providenciou tudo com relação ao enterro e, o corpo dele nem foi para a nossa casa para ser velado. Do necrotério para onde ele foi levado depois de morto, ele seguiu, depois de liberado, para o cemitério. Nem meus irmão mais velhos acho que acompanharam o enterro.


Em função do ocorrido, minha mãe resolveu retornar à nossa casa lá na Vila Santa Teresinha, até porque estava ocorrendo um desentendimento entre meus irmãos Paulo e João, provavelmente por causa da divisão das despesas da casa e, porque o Paulo havia decidido que voltaria a morar em Lorena pois os ganhos lá na sapataria onde estava trabalhando não estava dando para as despesas.


Ainda conseguimos passar o natal de 1959 e a mudança para o ano de 1960 todos juntos em nossa casa, com excessão do Nelson que havia morrido e do Daniel que ainda continuava no exército em Lorena e não conseguira dispensa para viajar.


No mês de Janeiro de 1960, meu irmão Paulo voltou a morar em Lorena, na casa que minha mãe tinha comprado lá, ficando em São Paulo minha mãe; o João, a Alzira e o filho Roberto récem-nascido.


Meu irmão João estava de férias e conseguiu um trabalho extra, que foi a de levar um veículo para Brasíla pois, naquéla época não havia cegonhas para o transporte de veículos da montadora para os compradores fora do estado.


CONTINUA...

10 de fevereiro de 2009

DICAS DE ALIMENTAÇÃO

Cardápio legal, para aquelas pessoas como que, como eu, já passaram dos 60 anos (tenho quase 67 anos) mas, que almejam viver pelo menos mais 60.
CAFÉ DA MANHÃ
  • Um copo de leite desnatado, com achocolatado ou toddy;
  • Três ou quatro fatias de pão integral, com margarina ou requeijão e bastante mel;
  • Duas porções de gelatina "Diet ou Light";
  • Uma fruta que pode ser uma banana, maçã, goiaba, etc..

OBS: Não coloque açúcar no leite e, procure não tomar café.

Com este café da manhã, dá para ficar até a hora do almoço sem comer nada, só bebendo água ou suco natural. Se sentir fome, coma uma fruta ou uma barra de cereal.

ALMOÇO:

  • Verduras cruas a vontade;
  • 1/2 escumadeira de arroz ou macarrão, ou batata, ou mandioca;
  • 1/2 concha de feijão;
  • 1 porção de frango sem pele e sem gorduras; *
  • 1 escumadeira de legumes (abóbora, brócolis e espinafre pelo menos três vezes por semana;
  • 1 fruta.

* Eu prefiro frango ou peixe mas, se você não puder passar sem, coma carne magra e se possível assada ao invés de frita no óleo ou gordura.

LANCHE:

  • Eu não lancho só bebo água até o jantar. Se você lanchar, coma uma fruta ou tome um suco natural, com biscoitos de soja ou água e sal.

JANTAR:

  • Procure não jantar mas, senão puder ficar sem, substitua o jantar por duas conchas grandes de sopa com dois tipos de legumes diferentes de folhas, sendo uma escura, com um pouco de macarrão ou arroz;
  • É preferível tomar um lanche com leite e acholatado ou toddy e mais pão integral;
  • Pode saborear, também, uma salada suculenta de folhas com tomates;
  • Comer também, uma fruta amarela (abacaxi, laranja, pêra ou melão).

CEIA:

  • Eu não ceio porque vou dormir muito cedo (por volta das 09:00h.) mas, se tens o hábito de ceiar, tome um chá de ervas, pelo menos meia hora antes de dormir.

NÃO ESQUEÇA DE CONTROLAR O SEU PESO!

É ISSO AI MINHA GENTE!!!

CITAÇÃO PARA O DIA DE HOJE:

"Preocupe-se mais com a sua consciência do que com sua reputação. Porque sua consciência é o que você é, e a sua reputação é o que os outros pensam de você. E o que os outros pensam, é problemas deles."

Bob Marley

CONTINUANDO A HISTÓRIA DA MINHA VIDA

Tendo em vista que o Daniel ia ficar pelo menos um ano no exército, e o Paulo e o João ao se casarem não tinham onde morar, minha mãe resolveu voltar para São Paulo, para a nossa casa na Vila Santa Teresinha que, pelo fato de ser grande, daria para acomodar a todos inclusive o Paulo e o João, com suas respectivas esposas, Maria José (Zezé) e Alzira.


Nesta altura dos acontecimentos já estávamos no ano de 1958 e, o João, tinha ingressado na Guarda Civil do Estado de São Paulo. A Alzira continuava a trabalhar no hotel onde conhecera o João. O Paulo trabalhava como sapateiro, numa sapataria lá na Vila Santa Teresinha mesmo. A Zezé, mulher do Paulo não trabalhava e só cuidava da nossa casa, enquanto minha mãe retomou sua ladainha de ir para a casa das irmãs e também, das sobrinhas Araci e Marília filhas da Tia Glorinha que moravam em Santo Amaro e, a Neide e a Nair, filhas da Tia Guiomar, que moravam na Capital.


Eu, por ter trabalhado como ajudante de protético em Lorena, consegui um emprego num laboratório de prótese de um japonês, lá no bairro da Penha, que eu precisava pegar o ónibus para chegar lá.


Minha mãe, embora estivesse mais tranquila por estar com quase todos os filhos juntos, ainda se preocupava muito com o Nelson, por causa da falta de notícias dele.


Foi quando apareceu lá em casa uma mulher, negra, dizendo que era companheira do Nelson, que vivia com ele já há uns dois anos sendo que, tinha ido lá em casa a pedido do Nelson, para dar noticias dele. Ela informou à minha mãe que ele estava preso na Casa de Detenção de São Paulo, aquela lá do Carandirú, que foi demolida a alguns anos atrás.


Minha mãe, de imediato se entristeceu e chorou bastante por causa daquela notícia mas, em seguida se sentiu aliviada, pois sabia que embora preso, ele estava melhor do que em liberdade pelas ruas, vadiando, bebendo e brigando.


A Ditinha (este era o apelido da mulher do Nelson), disse à minha mãe que tinha visitado o Nelson na prisão e que ele estava bem de saúde, gordo e que não estava bebendo porque lá na prisão não podia entrar bebida.
Ela falou também, que o Nelson estava trabalhando na cozinha da Casa de Detenção e que ganhava algum dinheiro, que dava para comprar cigarros, produtos de higiene, roupas e, ainda, para ajuda-la em suas despesas lá fora.
Neste dia, como estava muito tarde em função das conversas demoradas, e, pelo fato da Ditinha trabalhar e morar na casa da patroa, em São Miguel Paulista, bairro também da Grande São Paulo,que ficava distante da Vila Santa Teresinha, minha mãe providenciou para que ela dormisse em nossa casa naquela noite até porque, o dia seguinte era um domingo, tendo elas combinado de irem juntas visitar o Nelson na prisão, o que deixou minha mãe muito contente.
No outro dia, minha mãe e a Ditinha levantaram cedo e foram para a Casa de Detenção ficando lá com o Nelson até ao meio dia. Ao voltar para casa ela estava muito feliz pois constatara que o meu irmão estava muito bem, embora preso.
Minha mãe nos contou que o Nelson tinha sido preso, por ter sido encontrado bêbado, promovendo arruaças (brigando com outros vadios) e, quando abordado, ainda desacatou os policiais e deu o maior trabalho ao ser conduzido à delegacia pois tinha um metro e oitenta de altura, pesava uns cem quilos e era muito forte.
Ele foi autuado, preso e condenado a um ano de prisão pois, pesou ainda, a agravante de que não tinha emprego fixo (ele era chapa, pessoas que descarregam carga de caminhões).
Minha mãe nos falou ainda, com algum pessimismo, que aquela alegria talvez durasse pouco pois, faltava menos de dois meses para o término do cumprimento da pena imposta ao Nelson.
CONTINUA...

9 de fevereiro de 2009

5 de fevereiro de 2009

CONTINUAÇÃO DA HISTÓRIA DA MINHA VIDA

Depois desse lamentável episódio, o que restou foi muito conhecimento da Bíblia, adquirido em função dos cultos que eu ministrava e da escolinha dominical onde eu doutrinava as crianças, além de um exemplar do Novo Testamento, impresso em 1948 e que me fora presenteado pelo Pastor Ezequiel (este era o nome do Pastor aloprado) em 1952 antes dos nossos desentendimentos. Este Novo Testamento eu tenho comigo até hoje há mais de 47 anos portanto.
Juntamente com minha mãe e meus irmãos, continuei a orar em casa, pela manhã, na hora do almoço e a noite na ora de dormir.
Minha mãe gostava muito de ouvir rádio principalmente, para acompanhar o momento de turbulência política porque passava o país que antecedeu ao suicídio do ex-presidente Getúlio Vargas. Procurando as emissoras à cata de notícias, minha mãe, casualmente, sintonizou na antiga Rádio Mauá do Rio de Janeiro, quando ela transmitia o programa "Vamos falar com DEUS", apresentado pelo saudoso ALZIRO ZARUR. Quando chegou a hora da famosa prece do copo d'água que era a oração do "Pai Nosso", rezado com muita devoção por ele, minha mãe juntou todos ao pé do rádio e rezamos também. A partir dai este ato passou a ser habitual e diário para todos nós.
A minha mãe se tornou uma legionária da Legião da Boa Vontade, que havia sido criada pelo mesmo ALZIRO ZARUR, dois anos antes, em 1950, num congresso realizado lá na cidade de Campinas.
Com isso, nós ainda ficamos em Campinas até o final de 1954, tendo acompanhado todo o drama político vivido pelo ex-presidente Getúlio Vargas até o seu suicídio , no dia 24 de Agosto daquele ano.
Passado esse trauma, que comoveu todo o país naquela época, e, após eu concluir meu curso primário em Dezembro de 1954 (tenho meu diploma até hoje) e vou mostrar a todos posteriormente, na secção de fotos do Blog, minha mãe resolveu ir morar em Lorena onde já se encontrava meu irmão Paulo, a mais de dois anos. Minha mãe pediu para o meu irmão alugar uma casinha para nós. Minha mãe, aproveitou uma oferta de um amigo da nossa família que era transportador e estava de viagem programada de Campinas para o Rio de Janeiro e viajaria com seu caminhão vazio, para mandar nossa mudança para Lorena, que ficava no itinerário entre São Paulo e Rio de Janeiro.
Tendo despachado a mudança, nós seguimos de ônibus para São Paulo e, de lá, fomos de trem para Lorena. Antes disso, minha mãe ao passar por São Paulo, foi ver como estava nossa casa na Vila Santa Terezinha e aproveitou para visitar suas irmãs ou seja: A Tia Maria, Tia Guiomar que moravam na Capital e a Tia Glorinha que morava em Santo Amaro, bairro que hoje faz parte da Grande São Paulo.
Esta passada na casa das tias foi uma boa pois, aconteceu ainda no mês de Dezembro do ano de 1954 e por isso, ainda ganhamos alguns presentes e participamos da ceia de ano novo na casa da Tia Glorinha e do almoço no dia primeiro de Janeiro, na casa da Tia Maria.
Passado o tumulto da festa de final de ano, seguimos para Lorena onde o Paulo já tinha alugado uma casa e recebido nossas traias, que já haviam sido deixadas pelo transportador nosso amigo. Levamos quase uma semana para colocar tudo em ordem mas, ficou bem arrumado.
A partir daí, minha mãe passou a se preocupar com o orçamento da casa pois a pensão que meu pai dava junto com o aluguél da nossa casa em São Paulo, não estava dando para o sustento da família e cumprir os demais compromissos do mês. Para complicar ainda mais, umas reservas que minha mãe tinha juntado no período em que morávamos em Campinas, havia se acabado.
Aí então, começamos um mutirão para conseguirmos arranjar trabalho e ganhar algum dinheiro. O Paulo voltou a morar com a gente e ajudava com o que ele ganhava semanalmente na sapataria do Tio Gerônimo, para onde eu também fui trabalhar, para aprender a profissão de sapateiro e ganhar algum dinheiro por semana, fazendo a faxina da loja de consertos de sapatos. O Daniel também arranjou um emprego numa mercearia e, além de receber um salário, ainda podia comprar mantimentos a preço de custo. Minha mãe, como sempre fez, passou a ajudar minha Tia Pequetita nas lidas domésticas e sempre recebia algum dinheiro, mantimentos, roupas, calçados, etc.. Com isso, minha mãe conseguiu equilibrar as contas e, com menos de seis meses ela comprou a casinha onde morávamos, deixando de pagar aluguél, passando a pagar uma prestação, com o dinheiro que recebia do aluguél de nossa casa em São Paulo.
Nesse meio tempo, eu saí da sapataria do meu Tio Gerônimo, por que a sujeira e a poeira estava me fazendo mal. Ai eu fui trabalhar com meu primo Luizinho, que era casado com a Helena, que era filha da Tia Pequetita. O Serviço era de ajudante , para entregar leite de porta em porta, leite este que ele trazia de madrugada, de uma pequena fazenda que pertencia ao seu pai.
Este emprego era bom pois, além de ganhar algum dinheiro ao final de semana, ainda levava dois, três e, as vezes, até cinco litros de leite para casa, provenientes da sobra ao final das entregas. Este leite era bom para todos mas, principalmente, para minha irmã Nilva que ainda era pequena e um pouco debilitada, em virtude de um sangramento constante pelo nariz.
Ficamos em Lorena até meados de 1957, quando o Daniel foi convocado para prestar serviço militar. Eu já não entregava mais leite pois conseguira um trabalho no laboratório de prótese do Sr. Luiz Gouveia.
O Paulo tinha arranjado uma namorada que se chamava Maria José e que depois de algum tempo se casou com ela. Nesta altura dos acontecimentos, meu irmão João tinha voltado de Porto Alegre para São Paulo e trabalhava como passador de roupas na lavanderia do Hotel Excelsior ainda da rede HORSA e lá, conheceu minha futura cunhada Alzira, com a qual viria a se casar.
CONTINUA...

3 de fevereiro de 2009

DICAS DE SAÚDE

Para cada nação tem havido, em cada época, um ideal dominante. Para os gregos foi o desenvolvimento intelectual e artístico; para os romanos as conquistas militares; para os hindus a calma filosófica; para os egípcios a erudição religiosa. Essas coisas ficaram no passado. No presente, o ideal que cativa os povos livres é a acumulação de riquezas.
Para o homem e a mulher de hoje, sucesso é sinonimo de aquisição de bens materiais. E, no entanto, de todos os ideais, é este o que tem menor valor real para o homem. Quando Jesus Cristo disse que é mais fácil a um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que a um ricaço entrar no Céu, fez ver que o homem, candidato ao reino de DEUS, quando se esforça para ajuntar riquezas, se distrai do propósito de se aperfeiçoar moral, mental e fisicamente, e perde de vista o grande alvo, a exemplo do aluno pouco estudioso, que não se capacita para a aprovação final.
Podemos e devemos lutar vigorosamente em prol da nossa própria salvação. Somos fracos, estúpidos , incapazes? Temos menos virtudes que nossos semelhantes? Consideramo-nos inferiores aos outros? Fracassamos sempre nos momentos críticos? A consciência das nossas falhas afasta de nós a esperança do êxito? Se assim é, a culpa cabe principalmente a nós mesmos.
Cada dia, cada hora, cada minuto podemos construir ou destruir. Efetivamente, estamos sempre edificando ou demolindo. O que? A nossa natureza moral, espiritual e física, a nossa pessoa como um todo. Esse processo de restauração ou recuperação do indivíduo não depende inteiramente dos pais, nem do ambiente, nem do acaso, nem das circunstâncias; depende principalmente de nós mesmos, da nossa boa vontade e honestidade para com nós mesmos, agora que já somos adultos. Não existem desvantagens; há, isso sim, oportunidade para pensar, decidir e agir.
A vida é por si mesma complexa. Suas leis, porém são simples. A saúde é difícil de definir, mas suas leis são fáceis de enunciar e de seguir. E tornar conhecidas essas leis - ensinar os homens e as mulheres a serem sadios em todos os sentidos e auxilia-los a realizar o mais nobre de todos os ideais, que é a restauração de si mesmos - é a missão que me proponho a cumprir, através deste blog.
À luz das leis da saúde, as doenças não são hereditárias. Podemos , sem dúvida, herdar fraquezas, tendências, predisposições, que, não sendo combatidas, desempenham sua parte na gênese de doenças crônicas. Geralmente, porém, a enfermidade é o resultado das próprias extravagâncias.
Como a velhice em si mesma não acarreta doença, não há razão para a pessoa da casa dos cinquenta ou sessenta anos sofrer do fígado, do estômago, do intestino, da bexiga, dos rins, do coração, ou para queixar-se de arteriosclerose ou hipertensão arterial. As causas desses sofrimentos são patológicas e não fisiológicas. Resultam dos abusos contra a natureza e não da idade. É verdade que as forças diminuem, porém os tecidos não se arruinam com o avanço da velhice. No terreno da saúde e doença, tudo é uma lei de causa e efeito. Não acalentemos, pois, o pensamento de que DEUS tenha feito uns fracos e doentes e outros sãos e fortes. Essa idéia é errônea e blasfema. Nós é que infringimos as leis da natureza, que são as leis de DEUS, e, por isso, ficamos enfermos por culpa exclusivamente nossa. É, pois, um dever religioso viver em obediência às regras da higiene, para conservar a saúde. Ficar doente é pecado.
A doença nunca vem por acaso. É o próprio homem que provoca a causa de suas enfermidades. Nós mesmos é que nos fazemos doentes e culpamos alguém ou alguma coisa - DEUS, os médicos, os micróbios, o clima - e não nos lembramos de culpar-nos a nós próprios. O que procuramos é fugir da nossa responsabilidade: uma revisão cabal do nosso modo de viver, uma completa reforma dos nossos hábitos.
A saúde é um tesouro cujo valor só é reconhecido tarde demais, muitas vezes quando já irrecuperavelmente perdido.
Desempenha a saúde importantíssimo papel na formação do talento. Você pode ser um gigante intelectual, mas se vive adoentado, suas ações são semelhantes às de um anão. Se Você tiver boa circulação, sangue limpo, digestão eficaz, trânsito intestinal livre, fígado, pulmão, etc., hígidos, a sua capacidade de realização quase não conhecerá limites. Mesmo que Você não possua muito preparo escolar, mais cedo ou mais tarde terá sucesso, desde que Você goze de boa saúde.
Com frequência coexistem no mesmo indivíduo um bom intelecto e um mau fígado. Em muitos casos, porém, é preferível uma mente menos brilhante aliada a uma constituição mais vigorosa. Uma arroba de energia com um quilo de talento vale mais do que um quilo de energia com uma arroba de talento. A boa saúde vale pelo menos metade dos dotes intelectuais. A imaginação e o critério, a firmeza e a eloquência, o conhecimento científico e a inteligência, são tanto mais úteis quanto mais ajudadas pela saúde física integral.
Um apelo urgente
Henry A. Wallace, vice-presidente dos EE.UU, fez, em 1941, o seguinte apelo ao povo americano:
" A todos os habitantes deste país venho pedir que se alistem como soldados de primeira linha numa campanha nacional para a conquista e a manutenção da saúde integral e perfeita, sem a qual não terão forças para a defesa da pátria. Para realizar esse alistamento, ninguém precisa sair de casa, nem registrar sua assinatura em qualquer papel. Basta que assuma para consigo mesmo o Compromisso de Saúde, nos seguintes termos:
" 'Comprometo-me, pela minha honra de americano, a fazer todo o passível para que eu, minha família e os que me cercam nos tornemos cada vez mais robustos e saudáveis, como DEUS sempre quis que fôssemos.' "
O mesmo apelo faço eu, neste momento, a todos os homens e mulheres bem intencionados, que pretendam ser úteis a DEUS, à nação, à família e a si mesmos.
Método, chave da saúde
Se Você quiser gozar de boa saúde, seja metódico em todos os seus atos.
Tenha horas certas para comer, observe um intervalo de 5 ou 6 horas entre as refeições, não coma nada fora de hora. Seja vegetariano e faça duas ou, no máximo, três refeições diárias, e lembre-se de que a primeira deve ser a mais suculenta e a última a mais leve.
Beba seis a oito copos de água por dia. Beba também sucos de frutas naturais. Evite, porém as bebidas prejudiciais.
Levante-se e deite-se a horas certas. Durma de seis a oito horas por noite.
Distribua seu trabalho de maneira a atendê-lo durante certos números de horas para recreação, o estudo, a meditação e outras coisas.
Faça exercícios físicos com regularidade.
Respire sempre ar puro e viva tanto quanto possível, fora das grandes cidades.
Tome banho de sol.
Tome diariamente um ou dois banhos de higiene, com bastante sabonete e água.
Evite a sensualidade, conservando as paixões animais sob o domínio da razão.
Descarte os aborrecimentos em toda a sorte de emoções, cultivando a higiene mental.
Vista-se corretamente, segundo as regras da modéstia e da saúde.
Cuide da limpeza intestinal, para que haja sempre "trânsito livre".
Retire o fumo, o álcool, as drogas, a carne, os temperos picantes, o café e tudo que possa ser prejudicial à saúde.
Pois é minha gente, seguindo estas orientações, Você, certamente, chegará como eu, aos 67 anos de idade, sem sentir absolutamente nada, uma dor qualquer, por menor que seja, não precisará ir a médicos, e, principalmente, ingerir drogas lícitas (medicamentos) de espécie alguma.
É ISSO AÍ PESSOAL!
E, agora, aqui vai a citação do dia:
"Pessoas brilhantes falam sobre idéias. Pessoas medíocres falam sobre coisas. Pessoas pequenas falam sobre outras pessoas."
Dick Korrigan

2 de fevereiro de 2009

CONTINUANDO A HISTÓRIA DA MINHA VIDA

Com o aumento de minhas atribuições na igreja e, consequentemente, a diminuição de minhas horas de lazer, comecei a questionar minha mãe se isto era certo e justo pois, na minha idade, achava que estava sendo explorado, indevidamente, pelo Pastor.
Minha mãe foi falar com o Pastor mas, ele foi irredutível, dizendo que talvez eu fosse um iluminado ou predestinado e que deveria me dedicar intensamente às coisas de DEUS.
Minha mãe não ficou muito convencida com a argumentação do Pastor e, embora pudesse, não me pressionou para seguir e cumprir as determinações do Pastor, deixando-me a vontade para decidir o que fazer, embora sendo uma criança ainda.
Com esta postura da minha mãe, eu resolvi que continuaria cumprindo minhas obrigações na igreja mas, não abriria mão de brincar com meus colegas, jogar e assistir futebol aos domingos, como sempre fiz.
Levando esta minha decisão ao Pastor, ele simplesmente não aceitou e deu-me um ultimato: ou eu cuidava das coisas de DEUS e da igreja ou, então, me entregasse aos prazeres da terra e do diabo.
Eu me revoltei com essa colocação e disse ao Pastor que, com disciplina, daria para conciliar as obrigações da igreja com o meu lazer. Ele foi intransigente e incisivo, me impondo uma escolha: "DEUS ou o diabo". Diante de tanta truculência, ainda argumentei que as obrigações da igreja eram dele e não minhas e, que eu era uma criança como outra qualquer um pouco mais estudioso ou inteligente, talvez, mas que tinha compromissos com minha mãe e que se resumiam em estudar, ajudar a cuidar de minha irmã Nilva e da nossa casa e, cumpridas estas tarefas, eu poderia brincar com meus colegas, jogar ou assistir jogos de futebol que eu tanto gostava e, dispor de parte do meu tempo para as obrigações da igreja.
Como nada desta argumentação demoveu o Pastor de sua imposição, eu prontamente tomei uma decisão e disse a ele que não iria mais para a igreja, nem para assistir aos cultos.
Voltando para casa, comuniquei à minha mãe aquela minha decisão e, após alguma ponderação, ela concordou e condenou a atitude do Pastor.
Não satisfeito, o Pastor convocou minha mãe para uma reunião na igreja e, depois de longo debate, disse que ela teria que fazer valer sua autoridade de mãe bem como sua devoção para com DEUS e a igreja, e, determinasse que eu voltasse atrás na minha decisão e retomasse minhas obrigações na igreja.
Minha mãe ponderou e fez ver ao Pastor que DEUS dera ao homem o poder do livre arbítrio, para escolher o que lhe parecesse melhor em relação aos seus mandamentos e que, por isso, ela não iria impor nada que eu não quisesse fazer ainda mais, considerando que havia uma possibilidade de conciliação.
O Pastor continuou irredutível e, minha mãe, numa atitude admirável, comunicou que ficaria do meu lado e também, não iria mais à igreja. O Pastor relutou mas, não teve como demover minha mãe daquela decisão. Posteriormente ele enviou emissários para tentar nos convencer a retornar à igreja, inclusive àquela amiga de minha mãe que, não conseguindo convence-la, cortou relações com toda a fanília.
Com dignidade, lucidez e propriedade, minha mãe, profunda conhecedora da Bíblia, mostrou a mim e meus irmãos, que para falar com DEUS, não havia necessidade de ir à igreja, nem gritar ou demonstrar de público sua devoção a Ele, bastava tão somente seguir os ensinamentos de JESUS que, ao pregar aos seus discÍpulos dizia:
"E, quando orares, não seja como os hipócritas; que se comprazem em orar em pé nas sinagogas, e às esquinas das ruas para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.
Mas tu, quando orares, entra no teu aposento, e, fechando a porta, ajoelha e ora a teu Pai que está em oculto; e teu Pai que secretamente te recompensará.
E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que por muito falarem serão ouvidos.
Não vos assemelheis pois a eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes mesmo de vós lho pedirdes.
Portanto, vós orareis assim:
Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o teu nome;
Venha o teu reino, seja feita a tua vontade assim na terra como no céu;
O pão nosso de cada dia nos dá hoje;
E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores;
E não nos induza à tentação; mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, o poder e a glória para sempre. AMÉM.
Porque, se perdoardes aos homens suas ofensas, também vosso Pai Celestial vos perdoará a vós;
Se, porém, não perdoardes aos homens suas ofensas, também vosso Pai não vos perdoará vossas ofensas.
S. Mateus CAP. 6 Vs. 5,6,7,8,9,10,11,12,13,14 e 15.
Feitas estas colocações para mim e meus irmãos Daniel e Nilva, minha mãe nunca mais frequentou uma igreja para orar, ate sua morte em 1º/Maio/1979, sem, entretanto, nos proibir de fazê-lo.
CONTINUA...