DIA 27/JAN/2009 Eu por exemplo sou de origem humilde, não nasci em berço explêndido. Meu pai foi funcionário público do Governo do Estado de São Paulo, servindo na antiga Guarda Civil, hoje Polícia Militar. Minha mãe éra do lar e lutava muito para cuidar de mim e dos meus quatro irmãos e uma irmã. Vivíamos relativamente bem, morávamos em casa própria na Vila Santa Terezinha, na periferia da Capital de São Paulo. Meu pai era negro e se chamava Paulo de Castro. Em contrapartida, minha mãe era bem branquinha tinha ólhos azuis e se chamava Dalila Castilho de Castro. Meus irmãos se chamavam: Nelson, Paulo, João, Daniel e a única irmã, Nilva.
Tudo corria bem até que meu pai, virou a cabeça e se engraçou com outra mulher e, um belo dia, sem muito rodeio, simplesmente comunicou à minha mãe que estava indo embora. Eu ainda era pequeno tinha apenas seis anos mas, lembro-me de que minha mãe chorou muito, ponderou e chegou até a implorar, mas meu pai foi irredutível e nos deixou. Quando ele saiu de casa nós os filhos éramos todos pequenos. O Nelson que era o mais velho tinha 14 anos, o Paulo tinha 12, o João tinha 10, o Daniel tinha 8 e eu tinha 6 anos. A Nilva tinha apenas um ano de idade. Quando minha mãe questionou como ela iria fazer para cuidar de tantos filhos sozinha, ele apenas afirmou: "Eles se criam.". Dizendo isto ele foi embora e nunca mais voltou.
Começou aí a via-crucis de minha mãe pois embora meu pai cumprisse com sua obrigação, relacionado com o sustento da família, ele não dava a quantia suficiente e que a lei determina. Minha mãe que sempre foi resignada, nunca acionou meu pai, nem no Comando da Guarda Civil, tampouco na justiça, para que ele desse o percentual estipulado por lei, que tanto ela como nós os filhos tínhamos direiro.
Para complementar o pouco dinheiro que meu pai dava todo mês, minha mãe ajudava minhas tias ou melhor, as irmãs dela, que estavam em melhor situação financeira e, trabalhava como uma espécie de diarista, cuidando da casa, dos meus primos e tudo o mais relacionado com a lida doméstica. Como retribuição, ela ganhava algum dinheiro e, principalmente, trazia mantimentos, calçados, roupas e, tudo o que as tias descartavam e que era passível de recuperação e servia para nós.
Cabe aqui ressaltar, que meu pai, em que pese nunca mais ter voltado atraz em sua atitude e, tampouco ter passado uma única vez em casa para rever os filhos, ele nunca deixou de cumprir financeiramente com a sua obrigação.
Foram tempos extremamente difíceis mas, que minha mãe conseguiu suprtar, com muita força e resignação. Em momento algum ela se descuidou de nós. Ela fez com que todos os filhos estudassem e, com a pouca cultura que tinha, acompanhava nossos estudos, ajudando nas tarefas de casa e monitorando a nossa trajetória nos colégios, através de reuniões de pais e mestres e sempre que era convocada para quaisquer esclarecimentos ou informações a nosso respeito, solicitadas pelos professores.
CONTINUAREI AMANHÃ.
DICAS PARA PERMANECER SEMPRE JOVEM DE ESPÍRITO:
Seu subconsciente nunca envelhece. É eterno, sempre jovem e infinito. É uma parte da mente universal de DEUS que nunca nasceu e nunca vai morrer;
A fadiga e a velhice nada tem a ver com qualquer qualidade ou poder espiritual. A paciência, a boa vontade, a paz, a harmonia e o amor fraternal são atributos que nunca envelhecem. Se voce continuar a possuir essas qualidades, permanecerá sempre jovem de espírito.
REFLEXÃO DO DIA:
"O homem jamais se arrependerá de haver proporcionado a seu espírito todo elemento de juízo requerido pelo desenvolvimento pleno de suas aptidões e pelo exercício sem limitações de sua inteligência"
anônimo