29 de janeiro de 2009

CONTINUANDO MINHA EXPERIÊNCIA DE VIDA

Após retornarmos à nossa casa na Vila Santa Terezinha, nossa vida continuou na mesma isto é, sem muita perspectiva. O meu irmão Nelson saiu definitivamente de casa e só aparecia de vez em quando, para pedir alguma coisa ou, para ver como nós estávamos passando e, principalmente, valendo-se de sua condição de irmão mais velho, conferir nosso relacionamento com a nossa mãe. Numa dessas vindas, ele flagrou meu irmão João, discutindo e respondendo em tom elevado de voz com nossa mãe. Mesmo estando um pouco "alto", pois continuava a beber cada vez mais, o Nelson investiu sobre o João exigindo respeito ao falar com Dona Dalila e, quase agredindo-o fisicamente só não conseguindo porque o João foi mais rápido, e, pulando pela janela de um dos quartos, saltou para o jardim e fugiu para a rua, só voltando no dia seguinte quando o Nelson já havia ido embora.
Aí, ocorreu mais um fato surpreendente e triste para minha mãe. O João então com pouco mais de 16 anos, resolveu sair de casa, também, e ir para Porto Alegre no Rio Grande do Sul, para trabalhar na lavanderia de um Hotel da antiga rede HORSA, a convite de um amigo com o qual já havia trabalhado em São Paulo e, que já estava em Porto Alegre algum tempo. De nada valeu as ponderações e os reclamo de minha mãe pois o João, já estava decidido e, a briga com o Nelson só precipitou os fatos.
Assim sendo, o João partiu para Porto Alegre e por lá ficou um bom tempo. O Paulo, aproveitando o gancho e por estar com mais de 18 anos, também resolveu sair de casa e ir para Lorena também no interior de São Paulo, para trabalhar na sapataria do nosso Tio Gerônimo, que era casado com a irmã de minha mãe, e que se chamava Tia Pequetita.
Ficando só com os filhos menores, isto é: o Daniel, eu e a Nilva, minha mãe resolveu aceitar o convite de uma amiga de igreja, para morar e trabalhar na cidade de Campinas, ainda no Estado de São Paulo. Ela então alugou nossa casa de novo e partiu com tudo para Campinas, ficando, inicialmente, na casa dessa amiga por alguns dias, até que alugou uma casa para nós morarmos.
Isto aconteceu lá pelos idos de 1952. Foi um dos períodos mais tranquilos de nossa vida, pois minha mãe trabalhava, o Daniel também, eu e minha irmã Nilva apenas estudava. Com o Nelson, o Paulo e o João, minha mãe só tinha preocupação pela falta de notícias que eles demoravam a dar. Com relação às finanças, com menos três bocas para alimentar, nós passávamos relativamente bem.
Como gratidão e para agradar à sua amiga, minha mãe passou a frequentar com mais assiduidade a igreja dela, que era presbiteriana levando nós os filhos a tira colo.
Eu como sempre gostei de estudar, escrever e falava muito na escola, caí nas graças do Pastor e, fui incumbido de pregar nos cultos para os adultos e adolescentes, além de ter que doutrinar as crianças na Escola Dominical e, pasmem, eu estava com pouco mais de 10 anos de idade.
Concomitantemente a essa dedicação à igreja, eu também gostava de futebol, empinar pipas e de outras brincadeiras de rua, tão comuns naquela época.
Quem não gostava disso era o Pastor pois, sentindo meu potencial com os encargos da igreja, exigia que eu dedicasse todo meu tempo disponível após o término de minhas aulas no colégio, aos trabalhos da igreja. Tendo em vista a facilidade que eu tinha para ler e interpretar a Bíblia, ele me obrigava cada vez mais a pregar nos cultos, mesmo tendo que subir em cima de uma mesa, para ficar na altura do púlpito e os fiéis poderem me ver. Por outro lado, a Escola Dominical, praticamente passou a ser diária nas quais eu tinha que participar, assiduamente como doutrinador, inclusive de adultos.
Com isso, minhas atividades de lazer foram se minguando. Nem mesmo os jogos de futebol nos estádios do Guarani e da Ponte Preta, times de Campinas, eu podia assistir mais, tamanhas eram minhas atribuições na igreja.
CONTINUA...

DICAS PARA VIVER MELHOR E COM JOVIALIDADE

Primeiro vamos a definição:

JOVIALIDADE - È o dom de ser alegre, bem-humorado, de rir e fazer rir, é uma qualidade indispensável para a existência da harmonia nos relacionamentos, proporciona bem-estar e leveza de espírito, irradia simpatia, conquista amizade, desenvolve o ânimo.

LEMBRE-SE - "A mente e o espírito não envelhecem."

-Procure se preocupar o menos possível com o cotidiano:

- Jesus quando esteve na terra, pregava aos seus discípulos dizendo:

"Porque se preocupar com o dia de amanhã!! O DIA DE AMANHÃ SÓ A DEUS PERTENCE.";

"Porque se preocupar com o que havereis de comer!! OLHAI OS PÁSSAROS NOS CÉUS. ELES NÃO SEMEIAM E NEM COLHEM MAS O PAI CELESTIAL ALIMENTA A TODOS."

"Porque se preocupar com o que irão vestir!! OLHAI OS LÍRIOS DO CAMPO QUE NÃO FIAM NEM TECEM ENTRETANTO, NEM SALOMÃO COM TODA SUA RIQUEZA SE VESTIU TÃO BEM QUANTO ELES."

É ISSO AÍ MINHA GENTE!

REFLEXÃO DO DIA:

'Não se preocupe em entender. A vida ultrapassa qualquer entendimento."

Clarisse Lispector

CONTINUAÇÃO DE MINHA VIDA

Após retornarmos à nossa casa na Vila Santa Terezinha, nossa vida continuou na mesmas isto é, sem muita prespectiva. O meu irmão Nelson, saiu definitivamente de casa e, só aparecia de vez em quando, sempre embriagado e precisando de alguma coisa ou, para ver, na condição de mais velho que se achava, como nós os mais novos estávamos passando e, principalmente, nosso relacionamento com a mãe.


Numa dessas vindas, ele flagrou meu irmão João, discutindo e respondendo em tom elevado de vóz com a nossa mãe. Mesmo estando um pouco "alto", pois continuava a beber cada vez mais, o Nelson investiu sobre o João, exigindo respeito ao falar com a Dona Dalila, quase o agredibndo fisicamente, só não o conseguindo porque o João foi mais rápido e, pulando pela janela de um dos quartos, saltou para o jardim e fugiu para a rua, só voltando no dia seguinte, quando o Nelson já tinha ido embora.


Aí, ocorreu mais um fato surpreendente e triste para a minha mãe. O meu irmão João, então com mais de 16 anos, resolveu sair de casa também e ir para Porto Alegre no Rio Grande do Sul, para trabalhar na lavanderia de um Hotel da antiga rede HORSA, a convite de um amigo que lá trabalhava ha algum tempo. De nada valeu as ponderações e os reclamos de minha mãe pois o João já estava decidido e, a briga com o Nelson só precipitou as coisas.


Assim sendo, o João partiu para Porto Alegre. O Paulo, aproveitando o gancho e, por já estar com mais de 18 anos, também resolveu sair de casa e ir para Lorena, uma cidade também no interior de São Paulo, para trabalhar na sapataria do Tio Gerônimo, que era casado com a irmã de minha mãe, a Tia Pequetita.


Ficando só com os filhos menores, o Daniel, eu e a Nilva, minha mãe resolveu aceitar o convite de uma amiga de igreja, para se mudar e trabalhar na cidade de Campinas, ainda no Estado de São Paulo. Ela alugou nossa casa novamente e, partiu com tudo para Campinas ficando, inicialmente, na casa dessa amiga por cerca de um mês, alugando, em seguida, uma casa para nós morarmos.

28 de janeiro de 2009

CONTINUANDO A JORNADA DE MINHA VIDA

Vendo que os parcos recursos recebidos das irmãs não estavam ajudando muito para a subsistência dos filhos, minha mãe resolveu procurar um emprego no qual pudesse ganhar um salário que garantisse uma melhor qualidade de vida para nós e, desse para pagar todas as contas.
Então, minha mãe falando com uma de suas irmãs, a Tia Maria, que diga-se de passagem foi minha mãe de leite e, era a mais chegada a nós, ela conseguiu uma vaga para trabalhar em uma pequena indústria de ampolas de garrafas térmicas, onde a Tia Maria trabalhava e que pertencia ao seu companheiro, que vivia com ela, desde que se separara do meu Tio.
Tendo que trabalhar diariamente, saindo de casa bem cedo e só voltando à noite, nós os filhos, ficávamos em casa e, os irmãos mais velhos cuidavam dos mais novos. Só que, as ausências primeiro do meu pai definitivamente e de minha mãe durante o dia inteiro por causa do seu trabalho, passou a complicar nossa criação. Meus irmãos Nelson, Paulo, Daniel e João, ficavam muito tempo brincando na rua e não estavam cuidando direito de mim e de minha irmã Nilva.
Minha mãe quando chegava a noite, além de vir cansada do trabalho, ainda tinha que cuidar da casa, complementando o que os meus irmãos não faziam, que era as refeições e lavar a roupa. Minha mãe ficava muito zangada com o descuido de meus irmãos com relação as determinações deixada por ela e, via de regra, aplicava corretivos e castigos fisícos nos mesmos.
Isto foi se tornando uma rotina e, meus irmão foram se revoltando e, começaram a se ausentar cada vez mais de nossa casa. O Nelson, começou a beber e a fumar e passou a ficar dias fora de casa.
Como já estava ficando perigosa a situação e minha mãe resolveu se mudar para o interior do Estado, indo morar em Sorocaba, cidade próxima à Capital São Paulo. Lá nesta cidade, aconteceram fatos desagradáveis. Minha mãe continuava a trabalhar muito para garantir o sustento da família e, o cuidado da casa e dos irmãos menores, ainda continuavam sob a responsabilidade dos mais velhos. Só que, eles estavam cada vez mais rebeldes. O Nelson continuava a beber e passou a se envolver em brigas e desentendimentos constantemente. O Paulo aprendeu a tocar cavaquinho e violão e virou boêmio, saindo para as tocatas todas as noites, chegando em casa sempre pela madrugada. O João, já com 14 anos, protagonizou um episódio que quase levou minha mãe ao desespero.
Passou lá na cidade de Sorocaba, um circo que o João, passou a frenquentar diariamente, ajudando nos afazeres dos artistas e cuidando de alguns bichos, para ganhar algum dinheiro. Só que, quando o circo terminou a temporada e partiu para outra cidade, o meu irmão foi convidado para seguir com eles e, sem comunicar à minha mãe, simplesmente ele foi embora. Minha mãe ficou desesperada e sem saber o que fazer. Foi na polícia prestar queixa mas, o delegado não pode fazer nada pois, meu irmão embarcara com o pessoal do circo por livre e expontanea vontade.
A alternativa que minha mãe encontrou foi a de ir atrás do circo, que havia seguido para a cidade de Avaré, próxima à Sorocaba. Chegando lá e localizando o circo, minha mãe encontrou meu irmão trabalhando e que estava feliz da vida, não querendo voltar para casa não. Depois de muito questionar e ameaçar os donos do circo, minha mãe conseguiu convencer meu irmão a voltar para casa.
Após ficar morando mais algum tempo em Sorocaba, minha mãe resolveu retornar à São Paulo, para nossa casa que tinha sido alugada mas que o inquilino se propunha a desocupar.
CONTINUA AMANHÃ...
24 de Janeiro - Dia do aposentado
Como aposentado que sou, vou prestar aqui uma homenagem a todos os aposentados, transcrevendo um comentário que eu não sei quem é o autor nem aonde foi publicado:
Em nosso país, aposentado, no pensamento popular, rima com coitado, desocupado, adoentado, desvalorizado, desconsiderado, mal remunerado, cansado... O pensamento popular é um pouco cruel, mas expressa como as instituições governamentais parecem considerar o aposentado e como o próprio aposentado parece considerar-se, visto que não está mais ativo no mercado de trabalho e que pensa ter chegado "ao fim da linha"...
Todavia, consideremos alguns aspectos. O primeiro é que a sociedade civil deve pensar, como um todo, que chegará para todos o dia da aposentadoria e que esse momento deve ser digno, que o aposentado merece, sim, algumas regalias, e muitos amparos. Que a saúde seja um desses itens de maior importância. Que exerça a cidadania, pensando na aposentadoria de todos, não de alguns privilegiados...
Há de se considerar, também, que muitos aposentados e aposentadas sustentando suas famílias, não só com o minguado dinheiro que recebem, mas com seu trabalho, com os "bicos", com a mesma coragem de sempre.
E isso nos leva a pensar em outra coisa, que é o fato de que o aposentado não significa, em hipótese alguma, ser inútil. Uma mentalidade hipercapitalista, pragmática e estúpida, pode dizer isso, mas é mentira. Porque sabedoria e experiência não se compram com diploma, nem com carteira assinada, mas se adquire arduamente com o lavrar dos dias, dos longos anos.
Na antiguidade, quando havia as batalhas, quem ia na primeira fila eram os mais jovens, mais fortes. Mas quem estava no meio, planejando, organizando, comandando, eram os mais velhos, porque sabiam mais, porque já haviam vivido aquelas situações.
Também na Antiguidade, os senadores (senex = idoso), aqueles que tinham os cargos mais importantes nas decisões, eram os mais velhos, porque tinham mais sabedoria, porque poderiam julgar melhor, com mais ponderação e conselho.
Hoje, usamos a palavra "senil" e seu sentido não é dos melhores. Falta-nos a sabedoria...
Hoje, aumenta a esperança de vida e os aposentados devem e merecem aproveita-la mais. Que aconteça com alegria, com saúde, com dignidade. Não podemos nos dar ao luxo de dispensarmos a preciosa sabedoria deles...
É ISSO AÍ!!!
REFLEXÃO DO DIA:
"Jamais haverá ano novo, se continuar a copiar os erros dos anos velhos"

Luiz de Camões

27 de janeiro de 2009

INICIANDO A LONGA JORNADA DA VIDA

DIA 27/JAN/2009
Eu por exemplo sou de origem humilde, não nasci em berço explêndido. Meu pai foi funcionário público do Governo do Estado de São Paulo, servindo na antiga Guarda Civil, hoje Polícia Militar. Minha mãe éra do lar e lutava muito para cuidar de mim e dos meus quatro irmãos e uma irmã. Vivíamos relativamente bem, morávamos em casa própria na Vila Santa Terezinha, na periferia da Capital de São Paulo. Meu pai era negro e se chamava Paulo de Castro. Em contrapartida, minha mãe era bem branquinha tinha ólhos azuis e se chamava Dalila Castilho de Castro. Meus irmãos se chamavam: Nelson, Paulo, João, Daniel e a única irmã, Nilva.
Tudo corria bem até que meu pai, virou a cabeça e se engraçou com outra mulher e, um belo dia, sem muito rodeio, simplesmente comunicou à minha mãe que estava indo embora. Eu ainda era pequeno tinha apenas seis anos mas, lembro-me de que minha mãe chorou muito, ponderou e chegou até a implorar, mas meu pai foi irredutível e nos deixou. Quando ele saiu de casa nós os filhos éramos todos pequenos. O Nelson que era o mais velho tinha 14 anos, o Paulo tinha 12, o João tinha 10, o Daniel tinha 8 e eu tinha 6 anos. A Nilva tinha apenas um ano de idade. Quando minha mãe questionou como ela iria fazer para cuidar de tantos filhos sozinha, ele apenas afirmou: "Eles se criam.". Dizendo isto ele foi embora e nunca mais voltou.
Começou aí a via-crucis de minha mãe pois embora meu pai cumprisse com sua obrigação, relacionado com o sustento da família, ele não dava a quantia suficiente e que a lei determina. Minha mãe que sempre foi resignada, nunca acionou meu pai, nem no Comando da Guarda Civil, tampouco na justiça, para que ele desse o percentual estipulado por lei, que tanto ela como nós os filhos tínhamos direiro.
Para complementar o pouco dinheiro que meu pai dava todo mês, minha mãe ajudava minhas tias ou melhor, as irmãs dela, que estavam em melhor situação financeira e, trabalhava como uma espécie de diarista, cuidando da casa, dos meus primos e tudo o mais relacionado com a lida doméstica. Como retribuição, ela ganhava algum dinheiro e, principalmente, trazia mantimentos, calçados, roupas e, tudo o que as tias descartavam e que era passível de recuperação e servia para nós.
Cabe aqui ressaltar, que meu pai, em que pese nunca mais ter voltado atraz em sua atitude e, tampouco ter passado uma única vez em casa para rever os filhos, ele nunca deixou de cumprir financeiramente com a sua obrigação.
Foram tempos extremamente difíceis mas, que minha mãe conseguiu suprtar, com muita força e resignação. Em momento algum ela se descuidou de nós. Ela fez com que todos os filhos estudassem e, com a pouca cultura que tinha, acompanhava nossos estudos, ajudando nas tarefas de casa e monitorando a nossa trajetória nos colégios, através de reuniões de pais e mestres e sempre que era convocada para quaisquer esclarecimentos ou informações a nosso respeito, solicitadas pelos professores.
CONTINUAREI AMANHÃ.
DICAS PARA PERMANECER SEMPRE JOVEM DE ESPÍRITO:
  • Seu subconsciente nunca envelhece. É eterno, sempre jovem e infinito. É uma parte da mente universal de DEUS que nunca nasceu e nunca vai morrer;
  • A fadiga e a velhice nada tem a ver com qualquer qualidade ou poder espiritual. A paciência, a boa vontade, a paz, a harmonia e o amor fraternal são atributos que nunca envelhecem. Se voce continuar a possuir essas qualidades, permanecerá sempre jovem de espírito.

REFLEXÃO DO DIA:

"O homem jamais se arrependerá de haver proporcionado a seu espírito todo elemento de juízo requerido pelo desenvolvimento pleno de suas aptidões e pelo exercício sem limitações de sua inteligência"

anônimo

26 de janeiro de 2009

SAIBA VIVER MELHOR

É PRECISO SABER VIVER
Olá minha gente, é com muita satisfação que inicio, hoje, 26/jan/2009, às 10:40hs, as postagens deste meu BLOG, no qual, escreverei, diariamente, tudo que penso ser necessário para se viver com qualidade de vida, sem problemas com a família, sem preocupações, sem stress, com muita saúde e felicidades.
A vida é muito boa, a humanidade é que não sabe viver. Para saber viver bem, duas coisas são fundamentais: Bons hábitos e muita disciplina. Para isso, nunca é demais lembrar a letra da música composta pelo rei ROBERTO CARLOS e que serve de título para este BLOG, e que é a seguinte:
  • "Quem espera que a vida seja feita de ilusão, pode até ficar maluco ou morrer na solidão é preciso ter cuidado pra mais tarde não sofrer É PRECISO SABER VIVER;
  • Toda pedra no caminho você deve retirar, e na flor que tem espinho você pode se arrahnar, se o bem e o mal existem, você pode escolher É PRECISO SABER VIVER."

Partindo-se da premissa que o homem foi feito à imagem e semelhança de DEUS, era de se supor que o mesmo deveria ser perfeito como o PAI, durante toda sua existência, pois DEUS assim o é.

Mas tal não acontece. Muito embora o Criador, através da natureza, proporcione tudo a que o homem necessita para viver uma vida plena e saudável por longos anos, este mesmo homem, com sua estupidez relega tudo que é natural e prefere recorrer ao artificial, que resulta em doenças e até em sua morte, na maioria das vezes prematura.

Bernard Shaw, escritor e filósofo Holandês, que viveu até aos 94 anos, trabalhando, lucidamente, sem apresentar sintomas de senilidade, deve despertar nossa atenção, ele era abstênio. Certa vez declarou a um reporter que lhe perguntou sobre o segredo de sua longevidade: "O segredo de minha saúde, em tão avançada idade, consiste apenas nisto: Não bebo, não fumo, não como carne e... não consulto médico."

Nos dias atuais, pode parecer incrível ao ser humano, viver sem beber bebidas alcoólicas, fumar, comer carne, consultar médicos e, principalmente, ingerir toda a sorte de medicamentos.

Mas é aí que começa a minha história de vida. Eu me chamo Benedito de Castro, tenho quase 67 anos e, pelo estatuto, sou considerado um idoso embora eu não me sinta como tal. Ainda que não acreditem, eu nunca bebi bebidas alcoólicas (nem mesmo uma cerveja ou vinho), nunca fumei, faço regime alimentar permanentemente, não como carne de porco, carne vermelha uma ou duas vezes por mês, não tomo café, não como comida gordurosa e muito temperada, não colsulto médico deste o ano de 1962 (quando ingressei no serviço público em Brasília, naquele ano, tive que fazer exame médico completo, para tomar posse) e, não tomo remédio de espécie alguma. Pelo fato de eu nunca ter sofrido nenhuma lesão ou mesmo fratura, nunca ter sido internado em um hospital, minhas filhas (são quatro), dizem que eu não sou deste planeta, que sou um extra-terrestre.

Eu tinha tudo para ser mais um neurótico ou traumatizado pois, minha vida não foi nada fácil mas, se cheguei até aqui, é porque aprendi a viver bem, seguindo os ditames da natureza e, baseado no que determinam os 10 mandamentos da Lei de DEUS, que atualmente poucos se lembram de seguir.

AMANHÃ CONTINUAREI.

Para reflexão, apresentarei diariamente, uma citação.

AÍ VAI A DE HOJE:

"Comece fazendo o que é necessário. depois o que é possível e, de repente, vocês estarão fazendo o impossível"

São Francisco de Assis