Volta a Palmas
Depois
de passar mais de um mês em Brasília (de 12/12/2012 à 23/01/2013, onde estive
para ajudar minha filha Shirley e meu genro Rivaldo, e substituir um
funcionário do setor de lavagem que entrou em férias, somente três dias da
semana, ou seja: 6ª feira, sábado e domingo, até que o referido funcionário
voltasse das férias. Assim fiz e, nos outros dias, 4ª e 5ª feira, eu também ia
para a lavanderia com minha filha Shirley, e ajudava a dobrar toalhas de banho,
pois o volume era muito grande e eu não queria ficar em casa sem fazer nada.
Trabalhei bastante neste período que fiquei em Brasília, pois embora eu tenha
muita experiência em lavanderia, estava sem lavar roupas em máquinas
industriais desde 2008, quando trabalhei na lavanderia da CASA DO VÔVO, que é
uma entidade de longa permanência para idosos. Outro fator que dificultou e
muito meu trabalho, foi ter que lidar com máquinas muito antigas e judiadas.
Mas deu para enfrentar e passar este período sem muita dificuldade e. agora
estou de volta a Palmas, para dar continuidade à minha vida, depois de passado
o período eleitoral, quando estive envolvido com minha candidatura a vereador.
Confesso
que esta foi uma experiência gratificante, apesar de ter sido derrotado, mas,
vou me preparar melhor, analisar bem os erros cometidos e, nas eleições de 2014
estarei mais preparado para canditar-me à Deputado Federal ou Estadual,
dependendo da indicação do meu partido. Embora me sentindo preparado até para
candidatar-me ao cargo de Governador, por causa da experiência política e do
conhecimento das necessidades do Estado, tenho plena convicção que o meu
partido o PTC, não vai concordar com isso e, preferirá apoiar um candidato com
mais densidade e visibilidade política do que eu.
Em
que pese tudo isso, vou, a partir de agora e talvez até as eleições de 2014,
dizer o que é preciso para ser um bom governador e, como um candidato deve
fazer para cair no gosto dos eleitores e conseguir se eleger. Embora exista em
Palmas nomes expressivos na política e, com conhecimento dos problemas do
Estado e de sua população, devo dizer que a maioria deles não está comprometida
com o eleitor nem com seus anseios ou dificuldades. Na maioria dos casos, todos
os candidatos estão mesmo é preocupados com a política e, quando se elegem,
logo após assumirem os seus cargos, passam a pensar, somente, nas eleições
seguintes e numa maneira, mesmo que imoral ou antiética de se perpetuarem no
poder, sem levar em consideração, os reclamos do povo que o elegeu.
Para
melhor esclarecimento de todos aqueles que lerem este blog, vou falar,
inicialmente, do atual governo, visto que o mesmo tem sido um desastre, desde o
dia em que tomaram posse, em 1º de janeiro de 2011 e continuam, até esta data,
sem ter, conseguido, ainda, encontrar o rumo do desenvolvimento, do equilíbrio
financeiro do caixa e, da implementação de um modelo eficiente de Gestão
Pública que contemple objetivos palpáveis, que possas ser alcançados, e, que
beneficiem e melhorem a qualidade de vida da população, principalmente dos mais
carentes. A meu ver, o atual Governo do Tocantins, pecou por não fazer, nem
exigir do antecessor, que fosse feita uma transição completa de governo,
informando tudo o que fosse necessário, afim de que pudesse ser planeja os
primeiros cem dias do novo governo, que impediriam de serem tomadas medidas
precipitadas e ineficientes, que dificultaria a tomada das primeiras decisões.
Dito
e feito. Não houve transição nenhuma, por causa de ressentimentos em função do
resultado das eleições e o novo Governo só tomou pé da situação depois de
assumir o mandato, sem fazer um planejamento dos primeiros cem dias e tampouco
para o primeiro ano de governo. Foram tomadas pedidas precipitadas como a
demissão, dez dias depois da posse, de quase 15.000 servidores comissionados,
cumprindo uma decisão do STF, mas, que poderia ter sido cumprida
paulatinamente, até o mês de junho de 2011, sem nenhum atropelo e, sem nenhum
prejuízo ao bom funcionamento da máquina administrativa, dando tempo para que
Secretários e Chefes de outros órgãos pudessem se organizar e achar uma saída
satisfatória para o impasse, sem que houvesse a interrupção ou tumulto na
execução dos serviços. No meu entender, deveria ter sido composta uma Comissão
Multilateral, para estudar a questão e achar um meio de substituir o pessoal
que deveria ser demitido, sem causar prejuízo ao bom andamento do serviço, inclusive
com a regularização do concurso já em fase de conclusão para o Quadro Geral,
que estava sub-judice. Ao invés disso, e sem ouvir ninguém, o Exmo. Senhor
Governador SIQUEIRACAMPOS optou por exonerar todo mundo e anular o concurso,
começando tudo de novo, o que levou mais de dois anos, pois somente agora, em
2013, é que estão sendo chamados os primeiros candidatos classificados,
extrapolando em mais de um ano e sete meses depois de expirado o prazo dado
pelo STF. Nesse meio tempo, o Senhor Governador usou a prerrogativa do Contrato
Temporário e passou a contratar indiscriminadamente, pessoal para atender as
necessidades dos órgãos da estrutura administrativa do Governo. Contratou, além
dos indicados pelos partidos coligados, uma quantidade enorme de pessoas e
também, de militantes sem nenhuma experiência e, alguns comissionados que
haviam sido exonerados, afim de não parar a máquina administrativa. Mesmo
assim, o governo não se firmou e, até hoje está capengando.
Relembrando,
para iniciar o atual Governo, foi baixada a Medida Provisória nº 1, de 01 de
janeiro de 2011, que dispôs sobre a estrutura organizacional do Poder Executivo
(enorme por sinal) e3, que determinou, ainda, a extinção de órgãos como o
DERTINS (autarquia das mais eficientes até então), da Secretaria de Governo
(que faz uma falta danada pois a Secretaria das Relações Institucionais é
inoperante e só cuida de política) e, a Vice-Governadoria que, foi a única
medida acertada, pois funcionava em imóvel locado, e contava com uma estrutura
de pessoal, quase igual a do Senhor Governador só que, o Vice-Prefeito é uma
figura decorativa e só existe por exigência da Constituição, mas, a
Vice-Governadoria era inoperante e só servia para aumentar os gastos do
Governo.
Resumindo,
esta foi na realidade, a primeira reforma administrativa deste Governo, mas,
que não surtiu o efeito desejado, pois não muito tempo depois, quase tudo era
modificado, pois não se achava o modelo ideal de gestão. No início, o governo
contava com 19 secretarias tidas normais, sendo que algumas eram
desnecessárias, como a das Oportunidades que foi logo extinta, por inoperância,
falta de finalidade e por cooptar eleitores indevidamente; das Relações
Institucionais e das Comunicações tendo em vista que na mesma MP nº 1, fora
criada a Agência Tocantinense de Notícias – ATN, que se propunha a exercer as
mesmas atividades das outras duas. Com relação às Agências, algumas também
desnecessárias, visto que tinha Secretaria com as mesmas atribuições. ADAPEC (a
Secretaria da Agricultura já fazia o mesmo trabalho); ADTUR (suas atribuições
eram realizadas, e muito bem, pela Secretaria da Indústria e Comércio e do
Turismo); Agência de Fomento (as Secretarias das Oportunidades, da Fazenda, do
Planejamento e o PRODIVINO, poderiam a um custo muito menor, cuidar das
atribuições que foram estabelecidas para essa Agência); ATS (as atividades
dessa Agência, embora dotada de uma estrutura de fazer inveja a qualquer
Secretaria. Poderiam ser perfeitamente executadas pela Secretaria das Cidades e
do Desenvolvimento Urbano ou a Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e dos
Recursos Hídricos) que também foi extinta na reforma seguinte; o Instituto
Social Divino Espírito Santo – PRODIVINO a meu ver também era desnecessário,
tendo em vista a criação da Secretaria das Oportunidades.
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