Ao falar sobre política nacional, não posso deixar de me referir aos dois principais pré-candidatos à Presidência da República, que são A Ministra Dilma Rousseff pelo PT e, o Governador José Serra pelo PSDB.
Infelismente, as eleições de outubro próximo, serão plebiscitárias o que não dará ao eleitor, possibilidade de escolha entre diversos candidatos, muito embora os nomes da Ministra Marina Silva e, do Governador Roberto Requião se confirmarem suas candidaturas, seriam ótimas opções.
Mas, vamos nos ater sómente aos dois principais pré-candidatos. A Ministra Dilma Rousseff, vem subindo nas pesquisas, não por esforço próprio mas, pelo empurrão que está tendo do Presidente Lula que, respaldado pela enorme popularidade, vem alavancando, (embora ao arrepio da Lei Eleitoral) sua candidatura. Como já tive oportunidade de dizer, em carta dirigida ao Magnífico Reitor ALLAN BARBIERO, da Universidade Federal do Tocantins, onde estudo, a respeitável Ministra, não atende aos pressupostos necessários para galgar posto de tamanha relevância e responsabilidade, como o é a Presidência de um país, principalmente o Brasil, com uma enorme extensão territorial, população heterogenea e, problemas de toda a sorte tais como: políticos, econômicos, de infra-estrutura, administrativos e, sociais.
Pesam contra sua postulação, o fato de não ter experiência política, não ter exercido nenhum cargo como Titular de Executivo quer seja Municipal ou Estadual e, principalmente, não ter carisma nem qualidades de liderança para Governar o Brasil. Ratificando as palavras do Ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso, devo dizer que liderança é nato das pessoas e, não se aprende no colégio, nem existe uma formula precisa para se conseguir. A Ministra Dilma não possue esta liderança. O Presidente Lula sim. Sempre foi um líder, desde o tempo do sindicalismo e, se assim não fosse, não teria chegado à Presidência da República. Agora, isto não que dizer que ele vai fazer da Ministra Dilma Rousseff uma líder e, muito menos, vai conseguir transferir votos para ela, em que pese toda sua popularidade. Falta a Ministra "NOW-HOW" eenvergadura, para exercer o cargo de Presidente da República. Nem o fato de ela ter sido vítima do Regime Militar, vai comover o eleitorado. Outro complicador, é o fato da Ministra ter estopim curto. Isto já ficou comprovado em vários imbróglios em que ela se viu envolvida, por incompetência e, principalmente, falta de tato e sensatez, na condução e solução dos mesmos. Só para lembrar, vou citar três deles: O dossiê dos cartões corporativos; a pendenga com a Ex-Secretária da Receita Federal Lina Vieira, que até hoje não foi exclarecido; o recente episódio do apagão, quando não soube dar as explicações convincentes à população e ficar comprovado, posteriormente, que o problema se originou por deficiência de gerenciamento, incluseive retroagindo ao período em que ela foi Ministra de Minas e Energia.
É sabido de todos, a maneira truculenta como ela trata seus subalternos e, aqueles que lhe contrariam. Tudo isso somado, vai possibilitar um debate de baixo nível, com seu principal concorrente, Governador José Serra. A bem da verdade, estes aqtaques já começaram pois, em todas as inaugurações em que está presente ao lado do Presidente, e, instada a falar, ela tece conmentários negativos sobre a oposição, dirigidos, principalmente, ao Governador José Serra. Vamos esperar, para ver no que vai dar.
Do outro lado da contenda, temos o Governador José Serra que, de acordo com o lema paulista, trabalha em silêncio. Não fala nada e se preocupa sómente com o Estado de São Paulo no momento, assolado por fortes chuvas, que vem causando sérios transtornos à população e aos governos Municipal e Estadual. Já imaginaram se ele estivesse tratando de política ao invés de cuidar de seus afazeres como Governador? Seria crucificado.
Mas, em contrapartida, em termos de comparação, já que será um pleito plebiscitário,devemos avaliar o currículo do Governador, para então fazermos as comparações necessárias para se poder votar com conciência e correção.
Experiência política não lhe falta, em função dos inúmeros cargos eletivos que já exerceu. Experiência administrativa ele tem de sobra, tendo em vista os cargos que já exerceu e continua exercendo. Sua trajetória, desde a redemocratização do país tem sido notória. Quando do processo de estabilização econômica do país, com o advento do Plano Real, juntamente com outras figuras de destaque na economia como Pedro Malan, Pérsio Araida, Arminio Fraga e outros tantos que me fogem da memoria no momento, ele se destacou e teve participação ativa. Como Ministro do Planejamento e, posteriormente da Saúde (mesmo sem ser médico) deu mostra convincente de sua capacidade. Na conferência o aquecimento global em Copenhagem COP-15, ao lado da Nobre Senadora Marina Silva, teve participação atuante, em comparação a fraca atuação da Ministra Dilma Rousseff, designada pelo Presidente Lula como chefe da missão brasileira mesmo sem ter nenhum conhecimento da matéria, só para lhe dar visibilidade.
Isto posto meus amigos e amigas, tem muito tempo, ainda, até o dia 3 de oputubro, para se fazer uma análise profunda sobre os dois pré-candidatos (hoje) e futuros indicados pelos seus respectivos partidos (amanhã). A indicação do Vice-Presidente na chapa de cada um, também vai ser motivo de muita reflexão. Na chapa da Ministra Dilma Rousseff existem vários nomes entre eles cito os seguintes: Michel Temer, Hélio Costa, Henrique Meirelles, e Ciro Gomes entre outros. Na chapa do Governador José Serra temos: O ideal e querido por todos O Governador Aécio Neves; já foi cogitado também, os nomes da Nobre Senadora Kátia Abreu e do Ex-Presidente Itamar Franco; lá do Nordeste, já ventilaram atér o nome do Nobre Senador Jarbas Vasconcelos.
Assim sendo, vamos esperar pelas definições, a partir das convenções dos partidos, para então, fazer uma avaliação definitiva, de quem reúne mais condições para Presidir o Brasil, com a incumbência de começar a marcha para que o mesmo se torne a 5ª. potência mundial. Condições não faltal mas, vai depender da capacidade e competência do Presidente eleito e, também, de um consistente e abrangente programa de governo, que possibilite a inclusão de uma parcela enorme de brasileiros que ainda estão excluidos dos benefícios geridos por uma grande nação. Temos potencial para isto mas, depende, na maior parte, da competência, responsabilidade, credibilidade e, principalmente honestidade, daquele que vier a governar o Brasil.
É isso aí minha gente, vamos refletir bastante no que foi colocado acima.
CITAÇÃO DO DIA:
"Precisamos aprender a ter a força da água, que é dura comio a pedra, mas sempre chega onde quer, através dos caminhos alternativos que encontra."
Roberto Shinyashiki