6 de outubro de 2012

RETA FINAL DA CAMPANHA ELEITORAL DAS ELEIÇÕES 2012

          Finalmente chegamos a reta final da campanha eleitoral das eleições 2012. A sucessão municipal entra na etapa decisiva, o que aumenta a responsabilidade de candidatos e coligações no sentido de não permitir que o acirramento do debate possa provocar ambientes de tensão ou violência, aspectos que, naturalmente, não condizem com as aspirações democráticas da população brasileira.

          Independente de índices de pesquisas eleitorais (a maioria não confiável), reta final de campanha indica a cada um dos participantes a permanência do debate em nível elevado, e a busca do convencimento dos eleitores indecisos por meio de propostas que sejam consistentes e factíveis. O ex-Presidente FERNANDO HENRIQUE CARDOSO, disse em uma entrevista, que só ganha eleição o candidato que for competente o bastante para convencer o eleitor, indeciso ou não, que o seu programa de governo e suas propostas de campanha são melhor do que a dos adversários.

          Afinal. a decisão manifesta no voto será sempre resultante de processos de conscientização que se tornam ainda mais necessários em face da necessidade de encontrar as melhores providências para dificuldades que se avolumam na saúde, na mobilidade urbana, na educação, na segurança pública, na infraestrutura urbana, etc.

         O cenário de apatia que ainda persiste, principalmente no pleito em Palmas, é resultante de momento impar no país, visto que um candidato, tido como estrangeiro, pelo fato de ser colombiano e, com diversos processos na justiça, pretender ser eleito o prefeito da cidade, em oposição a candidatos que se dizem natos e que vivem na cidade desde sua criação.

          A tendência para se condenar o estrangeiro se constitui em evento de dimensões históricas, mas, por outro lado, pode consolidar um sentimento de descrença da população com a atividade política atual. Essa perspectiva se reforça na medida em que se avançam as investigações relativas à CPMI do Cachoeira e o julgamento do mensalão.

         Mas o pleito municipal é aquele que mais aproxima o candidato do eleitor, e também o que concentra com maior interesse a discussão de temas específicos, em que pese as agressões pessoais e a fuga do foco que, evidendemente seria, as propostas apresentadas e os compromissos a serem assumidos pelos candidatos, Mesmo com acontecimentos de ponta no plano nacional, a sociedade prioriza a resolução daquilo que afeta a sua condição de vida. Os que se propõe a dirigir os destinos da cidade devem levar em conta este dado que me parece essencial para que possa obter êxito nas urnas.

          Uma particularidade no pleito de Palmas é sem sombra de dúvidas, o plebicito que se avizinhava, com a disputa entre o Governador Siqueira Campos e o Prefeito Raul Filho, e que deu origem a um outro fator; a entrada e a rápida ascenção do candidato CARLOS AMASTHA, que não estava na previsão de ninguém. Foi uma surpresa para a maioria dos candidatos, tanto para o que está sendo apoiado pelo governo estadual, no caso o MARCELO LÉLIS e o apoiado pelo Prefeito RAUL FILHO, no caso LUANA RIBEIRO.

          O famigerado voto de protesto está sendo disseminado entre os eleitores, que deveriam analisar as propostas de todos os candiatos, antes de decidir em quem votar. O eleitor deve saber que para se votar, ele gastará não mais que um minuto, mas, para se arrepender, será quatro anos de penalização, caso vote errado.


         Apenas um dia separa o dia antecede a decisão do eleitor. Muito do que vai acontecer no dia 7 já está decidido. Falo daqueles cujo voto já está definido e não muda, em que pese toda essa baixaria que temos visto nesta campanha eleitoral. Falo das pessoas cujo voto está cristalizado aqui em Palmas. Tem gente que sabe o que quer e o que não quer. São a maioria do eleitorado? Dificil saber a esta altura dos acontecimentos. Uma coisa porém é certa: estes dias finais são de uma incerteza tremenda. É nesse meio tempo que o indeciso se decide, ou até o decidido poderá optar por outro candidato, deixando de votar na sua escolha inicial. O Tempo para migração de um candidato para outro é curto e não deve ser motivado pela empolgação e sim, pela análise minuciosa das propostas e compromissos dos candidatos.

          Em Palmas, a vantagem momentânea de CARLOS AMASTHA, registrada nas últimas pesquisas tende a diminuir nesta reta final. Não há nenhum motivo especial para isto não acontecer a não ser o fato do candidato MARCELO LÉLIS ter entregue a campanha e por consequência a cidade ao adversário, que já é o fenômeno desta eleição no Tocantins e até no Brasil como um todo. Eleição é como aquelas disputas eletrizantes da Copa do Mundo, só termina quando acaba e, esta ainda não acabou, pois há muito embate nas ruas, neste último dia que antecede a realização da mesma.

          O que importa neste momento é que escolhamos o candidato que realmente reunir as melhores condições para receber o voto, que deverá ser consciente. Afinal eleição é momento e só ocorre de quatro em quatro anos (no caso da municipal) e, depois dela, a vida continua, se bem ou mal, vai depender de várias escolhas que fizermos neste momento. É um jogo que já está entrando nos momentos finais do segundo tempo, mas, que de fato, ainda não terminou.

          Pense nisso caro eleitor.


     Quando for votar para Vereador, vote num candidato que tenha experiência, transparência, competência e eficiência e outras ências. Vote no CASTRO Nº 36420.